domingo, 24 de abril de 2011

As Cruzadas



Em nome da cruz

"Cruzada"
Filme retrata seis anos de domínio ocidental em Jerusalém






Apegaram-se à cruz em vários países e reinos, França, Inglaterra, Flândria e Alemanha, uma grande multidão de cristãos inflamados pelo amor aos céus. De todos os lados surgiam exércitos com suas riquezas e posses, pertences de suas casas e armas necessárias em seu caminho a Jerusalém." Esse trecho de um relato do cronista Alberto de Aacnhe, escrito no século 11 e reproduzido no livro "Kidush Hashem: crônicas hebraicas sobre as Cruzadas", confirma que não é de hoje que Jerusalém é disputada por sua condição de berço das religiões cristã, muçulmana e judaica. Muito antes dos choques atuais entre israelenses e palestinos, um outro conflito de quase 200 anos marcou a luta pelo domínio da Terra Santa e é tema central do filme "Cruzada" (Kingdom of Heaven), que estréia mundialmente no dia 6 de maio.

Definida por alguns como a "expressão do barbarismo e fanatismo medievais" e por outros como "a vitória da civilização ocidental cristã sobre o Oriente bárbaro", essa disputa na região da Palestina não pode ser descrida por nenhuma dessas frases sem cairmos numa análise reducionista. É verdade que os cristãos foram capazes de promover massacres sangrentos contra árabes, turcos, judeus e até mesmo contra outros cristãos, ortodoxos, e também é certo que os árabes muçulmanos não eram um povo ignorante como acreditava a maioria dos europeus na época. Muito pelo contrário, no século 11 eles já haviam atingido grande desenvolvimento em áreas como a matemática, a astronomia, a medicina e a química.

Batalha pelo reino dos céus




Dirigido por Ridley Scott e produzido pela Fox, o filme "Cruzada" promete ser tão grandioso quanto "Gladiador" - do mesmo diretor - e outros épicos como "Tróia" e "Alexandre". A trama gira em torno de Balian, interpretado por Orlando Bloom, um jovem ferreiro francês que guarda luto pela morte de sua esposa e filho. Procurado por seu pai, Godfrey de Ibelin (Liam Neeson), um barão do rei de Jerusalém durante a ocupação franca no ano de 1186, entre a Segunda e a Terceira Cruzadas, Balian parte rumo à Terra Santa para ajudar na missão de manter a frágil paz entre cristãos, muçulmanos e judeus. A produção ainda conta com a participação dos atores Jeremy Irons, Edward Norton, Eva Green e Ghassan Massoud. As filmagens foram realizadas em locações no norte da Espanha e no Marrocos, onde próximo ao deserto do Saara foi recriada a cidade de Jerusalém.



Porém, reduzir as Cruzadas a apenas uma chacina promovida pelos cristãos também seria muito simplista, já que elas representaram muito mais que isso. Na Jerusalém controlada pelo povo árabe, os cristãos e judeus da cidade sempre tiveram liberdade para praticar suas religiões. O choque começou quando os turcos seljúcidas, recém-convertidos ao Islã, chegaram à Cidade Santa em 1076 e, ao contrário dos árabes, se mostraram intolerantes com seguidores de outras religiões.

Surto populacional
A contagem do número de Cruzadas realizadas entre 1095 e 1291 varia um pouco entre os historiadores. Mas isso é mais um recurso didático do que uma divisão incontestável. "Havia um fluxo constante de peregrinos, armados ou não, em direção a Jerusalém. Mas não se pode negar que em certos momentos aquele fluxo se intensificava", explica Hilário Franco Jr. no livro "As Cruzadas". A numeração clássica aponta oito cruzadas, que vão de 1099 a 1291, ano em que Acre, o último território na Síria controlado pelos cristãos, cai em mãos muçulmanas.

Para entendermos como o contexto histórico favoreceu o início das Cruzadas, é preciso compreender primeiro como era a sociedade feudal na Europa. Após as invasões de povos bárbaros na Europa Ocidental e da queda do Império Romano, o continente foi se fechando em feudos. Nesses territórios, o senhor feudal era soberano e toda a produção era voltada para a subsistência de cada feudo. Isso marca uma transição entre uma economia predominantemente mercantil para uma essencialmente agrária. Com a drástica diminuição das transações comerciais com o Oriente e um maior isolamento, cai também a quantidade de epidemias e pestes. O fim de invasões estrangeiras e grandes batalhas, assim como a abundância de recursos naturais, favoreceram uma explosão demográfica na Europa, causando um aumento no desemprego e uma tensão social. A população da Europa Ocidental passou de 18 milhões de indivíduos no ano de 800 para quase 26 milhões em 1100. Sem esse contingente populacional talvez as Cruzadas jamais tivessem existido, já que não haveria guerreiros suficientes nem a motivação dos mais pobres de partirem para a Terra Santa. Além disso, com o surto populacional havia cada vez menos terras disponíveis. "Assim, é natural que a pequena nobreza sem terra ou com escassos recursos visse nas Cruzadas uma possível fonte de riquezas", relata Hilário Franco Jr.

O centro do mundo

O Império Bizantino era formado por uma mescla de culturas e povos, com predominância do grego. Nasceu como Império Romano do Oriente, quando no ano de 330 Constantino I transferiu a capital do Império Romano para Bizâncio, que passou a chamar-se Constantinopla (hoje Istambul, capital da Turquia). Séculos mais tarde, em 1054, ocorre a divisão da Igreja Católica entre apostólica romana e ortodoxa, cuja sede seria Bizâncio. Quando o Império Romano do Ocidente começou a sofrer invasões dos povos bárbaros, Constantinopla tornou-se não somente sua sede política, mas também o seu centro econômico, cultural e religioso. A riqueza material e as relíquias religiosas acumuladas em Constantinopla despertaram a cobiça dos francos durante a Quarta Cruzada. Os cruzados nem sequer chegaram perto de Jerusalém nessa expedição, preferindo invadir e saquear a exuberante capital do Império Bizantino.

Cristãos unidos
Por isso, quando o povo seljúcida tomou dos gregos um grande território - cuja capital era Nicéia e que mais tarde viria fazer parte da Turquia - e o imperador bizantino Aleixo Comneno I pediu auxílio ao papa Urbano II para conter o avanço dos turcos em direção a Constantinopla, apresentou-se a oportunidade para a Igreja Católica tentar acabar com as intermináveis guerras e conflitos entre os reis cristãos. O apelo de Comneno serviria de estímulo para a tentativa de juntar todos os europeus contra um inimigo comum: o infiel muçulmano, e assim perseguir o sonho da unificação da cristandade. "Que os ódios cessem entre vós": é assim que Urbano II conclama reis e cavaleiros para partir em busca da libertação da Terra Santa.

As rotas das quatro primeiras cruzadas

Cristianismo
Romano Expansão do
Cristianismo Romano Cristianismo
Ortodoxo
Expansão do
Cristianismo Ortodoxo
Muçulmano Principais centros de Peregrinação

a. Santiago de Compostela h. Roma
b. Lisboa i. Sicília
c. Toledo j. Edessa
d. Paris k. Antioquia
e. Marselha l. Damasco
f. Gênova m. Acre
g. Veneza n. Jerusalém




França, 1095



Papa Urbano II conclama a nobreza a partir para o Oriente e libertar a Terra Santa
A "guerra santa" recebeu adesão completa dos cavaleiros, já que representava uma saída para suas aspirações e ambições. Os nobres foram motivados pela missão de resgatar os locais santos, principalmente o Santo Sepulcro, pela busca de novas terras para se apossar pela conquista de principados no Oriente e pela aventura em si, já que isso fazia parte da educação dos cavaleiros. Já os pobres, destituídos de perspectiva na vida, tinham nas Cruzadas uma "válvula de escape". E, claro, a religiosidade era outra forte motivação, já que sofrer martírios era uma forma de purificar a alma e obter perdão pelos pecados cometidos.

Quando o Papa Urbano II apela para os nobres partirem em direção ao Oriente, ele esperava que a expedição fosse formada exclusivamente pelos cavaleiros. Porém, seu discurso carregado de apelo religioso despertou o entusiasmo de camponeses, pequenos comerciantes, mendigos e toda a sorte de pessoas de diferentes classes sociais, principalmente na França e Alemanha. Nos anos anteriores ao início da Primeira Cruzada, os camponeses sofriam com a seca, as pestes e a fome. Liderados por Pedro, o Eremita, a multidão partiu sem armas nem provisões em direção do local que consideravam o próprio paraíso na Terra. A conseqüência óbvia foram as enormes dificuldades encontradas pela "Cruzada Popular", o que levou a roubos e saques pelo caminho. Milhares de peregrinos morreram no trajeto, e os que conseguiram chegar a Constantinopla deixaram a população bizantina chocada pelo bando de miseráveis e ignorantes invadindo sua cidade. Foi somente com a Primeira Cruzada, a oficial, que cerca de 12 mil cruzados (chamados assim por usarem cruzes de tecido bordadas nas vestimentas) conseguiram conquistar Jerusalém, no dia 15 de julho de 1099. Região de solo pedregoso e pouco propício à agricultura, a Cidade Santa detinha toda a sua importância unicamente no fato de ser o local de nascimento do cristianismo, judaísmo e islamismo.

Mito e realidade

A Ordem dos Cavaleiros Templários combinava os papéis de cavaleiro e monge, e tinham como missão proteger os peregrinos durante as Cruzadas. "Eles eram a força militar mais disciplinada da Europa", descreve a historiadora Karen Ralls no livro "Os Templários e o Graal". O mistério envolvido na história dos Templários criou uma lenda que diz que os cavaleiros seriam os guardiões do Santo Graal. "A história do Graal tem sua base na passagem bíblica em que o soldado perfura a costela de Cristo - somada à passagem do romance "O Conto do Graal", novela de Chrétien de Troyes (1135-1190), encomendada pelo conde Filipe de Flandres (1142-1191). O pedido foi feito imediatamente antes da desastrosa atuação do conde na Terra Santa nos anos 1177-1178. Chrétien cumpriu maravilhosamente bem sua missão, idealizando a essência da biografia de Filipe e situando-a nos míticos tempos célticos do Rei Artur, nas terras de Gales e da Bretanha, igualmente carregadas de prestígio literário. E o que isso tem a ver com os Templários? "Nada", opina o historiador Ricardo da Costa.

A força egípcia




Durante 88 anos os francos (chamados assim porque grande parte dos cruzados vinha da França) conseguiram manter-se no controle da região, batizada por eles de Reino de Jerusalém. Em 1147, o domínio dos cruzados no Oriente Médio é abalado quando Edessa, na Síria, é recuperada pelos muçulmanos. É o início da Segunda Cruzada. Porém, a falta de preparo das tropas francesas e alemãs e o desentendimentos entre o rei Luís VII da França e Raimundo de Poitiers, príncipe da Antioquia, território bizantino, enfraquecem o exército cristão e permitem uma vitória muçulmana. Havia divergência entre os povos árabes também, que foram minimizadas com a emergência do Egito como potência mundial no final do século 12. Seu líder, o sultão Saladino, consegue ocupar Jerusalém em outubro de 1187.

Guerra selvagem


Para os árabes, as Cruzadas não foram uma disputa, mas uma invasão a seu território pelos ocidentais bárbaros. "(...) aqueles guerreiros loucos, (...) que espalham pelas ruas o sabre cortante, (...), degolando homens, mulheres e crianças, (...), saqueando as mesquitas", descreve um relato de 1099 reproduzido no livro "As Cruzadas Vistas pelos Árabes". Eles tampouco nutriam simpatia pelos seljúcidas, apesar de compartilharem a mesma religião, porque os viam como menos desenvolvidos."No mundo muçulmano havia lutas pelo poder entre famílias, regiões e etnias, e nesse sentido a luta dos turcos contra os árabes gerava rancores, mas nada irreversível", pondera Hilário Franco Jr.


Reinado curto




Em 1187 o sultão Saladino, do Egito, recupera Jerusalém para os muçulmanos
Nenhuma das outras cruzadas empreendidas pelos cristãos é capaz de recuperar o Reino de Jerusalém novamente. O maior erro dos francos, porém, talvez tenha sido a Quarta Cruzada, quando os francos se desviaram da Terra Santa e atacaram e saquearam Constantinopla, cidade de cristãos como eles. "A Quarta Cruzada não só acarretou a destruição ou extravio de todos os tesouros do passado que Bizâncio tão ciosamente acumulara e feriu de morte uma civilização ainda ativa e grandiosa, constituindo também uma gigantesca asneira política. Não teve a menor serventia para os cristãos da Palestina - pelo contrário, privou-os de potenciais salvadores - e, pior, desarranjou todas as defesas da cristandade", critica Steven Runciman no terceiro volume de "A História das Cruzadas".





A visão hebraica


Apesar de não terem sido o alvo principal dos cruzados, a população judia que vivia no Oriente Médio e na Terra Santa acabou sendo um dos "bodes expiatórios" do ódio franco. Enquanto o pregador mais influente durante a Primeira Cruzada, Pedro, o Eremita, recebeu cartas de recomendação dos judeus da França para que fosse bem recebido pelos judeus orientais, tropas francesas e alemãs atacaram diversas comunidades judias, obrigando sua população a converter-se ao cristianismo ou entregar-se à morte.

Novo comércio




As Cruzadas não foram um empreendimento religioso apenas. Motivações econômicas, políticas e sociais se juntam à religião para tornar o contexto propício. "As Cruzadas fizeram reabrir as rotas de comércio entre a Europa Ocidental e o Oriente, que tiveram seu uso diminuído desde o século 4. A nobreza em luta precisava de recursos como comida e roupas, levadas por pequenos comerciantes que traziam produtos orientais para a Europa", explica Ana Paula Tavares Magalhães, professora do departamento de história da Universidade de São Paulo. "Com isso surgem novos hábitos de consumo e se introduz um refinamento com os novos tecidos, perfumes e tapetes, além da troca de idéias", complementa. A Europa Ocidental, naquela época, era uma espécie de "primo pobre" do Oriente, mais rico, mais instruído e mais culto.

"As Cruzadas são um fenômeno complexo e muitas vezes mal compreendido por ser visto sob o ponto de vista ocidental e no aspecto religioso. No entanto resultaram de um conjunto de fatores materiais e psicológicos, onde os interesses políticos e econômicos foram decisivos, mas se dissimularam por trás de uma teologia, a da libertação dos lugares santos. Os papas desejavam acabar com o cisma de 1054 (que dividiu a Igreja Católica Apostólica Romana - cujo chefe era o papa, e a Igreja Ortodoxa Grega -, que tinha como líder o patriarca de Constantinopla) e trazer o Oriente para o âmbito de sua autoridade, eles não foram 'puros' servidores dos ideais de Deus", opina a historiadora Márcia Siqueira, professora da Universidade Federal do Paraná.

Durante todos esses anos, as Cruzadas foram marcadas por aproximações e oposições entre a Igreja católica ocidental e a oriental ortodoxa. O objetivo principal do imperador bizantino não era livrar a Terra Santa do domínio muçulmano, mas sim recuperar seus territórios na Ásia Menor que haviam sido perdidos para o povo turco, principalmente a Antioquia. "Quando os cruzados prosseguiram rumo ao sul, penetrando na Palestina, cessou a colaboração ativa de Conmeno I. A política bizantina tradicional fora, no último século, de aliança com os fatímidas do Egito contra os abássidas sunitas e turcos. Os fatímidas haviam tratado os cristãos orientais com generosa tolerância, e Aleixo não tinha motivos para presumir que o governo franco lhe seria mais agradável", escreve o historiador Steven Runciman.

"As Cruzadas fracassaram redondamente. Sequer conseguiram desenvolver uma cultura 'ocidental' na Palestina. Pelo contrário, elas deram motivos muito fortes de ressentimento dos muçulmanos contra o Ocidente. Para se ter uma idéia, ainda hoje nos bares do Líbano existem cantores populares que exaltam a figura do sultão Saladino (1138-1193)", revela o historiador Ricardo da Costa, professor da Universidade Federal do Espírito Santo. Já Ana Paula Tavares Magalhães acredita que, se no Oriente as Cruzadas fracassaram completamente, houve uma vitória importante no Ocidente. "O papa surge hegemônico no Ocidente após as Cruzadas", justifica.

Cruzadas no Ociente
reprodução

A rigor, as Cruzadas e a Reconquista contra a invasão moura na Península Ibérica são movimentos distintos, já que as primeiras ocorreram em território islâmico e fracassaram e a segunda ocorreu em solo cristão e alcançou vitória em 1492. "Porém elas respondem às mesmas motivações: religiosa (propagação do cristianismo e estímulo às peregrinações), demográfica (a população cristã ocidental crescia e necessitava de novas áreas de ocupação) e social (a pequena nobreza sem terra, e mesmo em certos casos camponeses, buscava áreas cultiváveis fora de suas regiões de origem). Assim, é natural que várias vezes os dois fenômenos tenham se entrecruzado", avalia Hilário Franco Jr.

Supremacia cristã
Por mais que a visão geral seja a de que o Ocidente fracassou em seus objetivos, a longo prazo a situação geopolítica mundial se transformou como conseqüência desses conflitos. "As Cruzadas foram o ponto de intersecção de três trajetórias históricas em ritmos e direções diferentes naquele momento: a muçulmana estacionária, a bizantina em queda, a ocidental em ascensão. De certa forma as Cruzadas acentuaram esse quadro, e nos séculos seguintes concretizaram-se a queda e desaparecimento de Bizâncio, certa regressão e depois a estagnação do Islã e a confirmação da supremacia cultural, tecnológica, econômica e política do Ocidente cristão", conclui Hilário Franco Jr.



Para ler
• "As Cruzadas", Hilário Franco Jr. Ed. Moderna. 1999
• "As Cruzadas", José Roberto Mello. Ed. Ática. 1989
• "As Cruzadas Vistas pelos Árabes, Amin Maalouf. Ed. Brasiliense. 1983
• "História das Cruzadas", vols. I, II e III, Steven Runciman. Ed. Imago. 2002
• "Kidush Hashem: crônicas hebraicas sobre as Cruzadas", Nachman Falbel. Edusp. 2001
• "Os Templários e o Graal", Karen Ralls. Ed. Record. 2004




A cronologia das Cruzadas

1095
O imperador bizantino Aleixo I Comneno pede auxílio ao papa Urbano II contra uma ameaça de invasão turca

1095
26 de novembro
O papa Urbano II faz um apelo para que os soldados partam para o Oriente a fim de ajudarem outros cristãos a livrarem-se do jugo muçulmano. Milhares de nobres, cavaleiros e plebeus partem rumo à Terra Santa para recuperar Jerusalém

1096
Tem início a Primeira Cruzada, a única realmente bem- sucedida

1098
Antioquia é tomada pelos cruzados

1099
Chega ao fim a Primeira Cruzada com a tomada de Jerusalém pelos cruzados. O duque de Lorena é escolhido como o rei da Terra Santa. São criados os Estados de Trípoli (no atual Líbano), Antioquia (na atual Síria) e Edessa (atualmente Urfa, na Turquia)

1114
Os muçulmanos reconquistam Edessa, desencadeando a Segunda Cruzada, chefiada pelo rei da França e imperador da Alemanha. Vitória para os muçulmanos, que mantêm controle do território

1187
Jerusalém é tomada pelo sultão do Egito, Saladino, resultando na Terceira Cruzada, liderada por Filipe da França, Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra e o imperador da Alemanha. Mais uma vez os ocidentais foram derrotados

1202
Começa a Quarta Cruzada, que nem chegou perto da Terra Santa. Os cruzados chegam a Constantinopla, pilham e tomam a cidade, além de estabelecer o domínio latino na Grécia. Termina em 1204

1210
Milhares de jovens de 13 anos para baixo, homens e mulheres, vão para o Oriente conduzidos por um padre francês, que acredita que pode conseguir o poder sem o uso de armas. O movimento, conhecido como Cruzada das Crianças, acabou em tragédia: a maioria dos participantes morreu pelo caminho ou foi parar em mercados escravos do norte da África

1228
A Sexta Cruzada foi relativamente pacífica, marcada pelas negociações de trégua entre cristãos e muçulmanos. Jerusalém é entregue aos cruzados, mas em 1244 os muçulmanos retomam o poder

1248
Luís IX, rei da França, retoma seu antigo projeto de conquistar o Egito, local estratégico para alcançar o domínio da Palestina. Começa a Cruzada de São Luís. Uma demora na decisão de atacar o Cairo deu tempo para os muçulmanos se prepararem. Quando retomaram a marcha para a cidade, os cruzados foram derrotados em 1250 e Luís IX é preso

1250
Motivado pela prisão do rei, surge um movimento popular na Europa com o objetivo de resgatá-lo, a Cruzada dos Pastores. Porém, os cruzados se envolvem em pilhagens e a missão fracassa

1251
Luís IX é libertado e vai para a Síria. Durante quatro anos reconstruiu as forças cristãs para atacar Jerusalém. Ele volta à França para o funeral de sua mãe, regente da França, a Sétima Cruzada termina sem ter alcançado nenhum resultado

1268
Os muçulmanos conquistam Antioquia, a última grande cidade oriental na mão dos cristãos. Luís IX volta a participar da Oitava Cruzada, mas recebe pouco apoio e muitas críticas. A Cruzada dirige-se para a Tunísia. Uma epidemia não identificada mata centenas de cruzados e seu líder, Luís IX, canonizado posteriormente, em 1297. São Luís era um dos poucos que ainda acreditam nas Cruzadas, e sua morte sepulta de vez os anseios dos cruzados, fazendo os sobreviventes voltarem para a França

1291
Os católicos perdem seu último território na Síria, a cidade de Acre. O papado continua a pregar novas cruzadas, mas encontra poucos adeptos



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quarta-feira, 2 de março de 2011

Carnaval Brasileiro 2011


Na próxima sexta-feira começam os desfiles das escolas de samba. É um programinha de carnaval que eu a-d-o-r-o!! Tradição, luxo, alegria, cultura...

Pela primeira vez quero muito assistir o desfile das escolas de São Paulo. Renato Aragão e o maestro João Carlos Martins serão homenageados.

A Vai-Vai que homenageará o maestro desfila na madrugada de sexta para sábado e promete juntar samba com música clássica na avenida... Terá uma orquestra completa! Não perco por nada!!

No Rio de Janeiro as emoções serão tantas!!!... Roberto Carlos é o enredo da escola de samba Beija-Flor. As escolas que foram prejudicadas com o incêndio também prometem dar a volta por cima!! Gisele Bundchen disse que vai mostrar que tem samba no pé, estreando na avenida pela Vila Isabel.

Horários dos desfiles e enredos das escolas de samba de São Paulo e do Rio:

== ESCOLAS DE SAMBA DE SÃO PAULO ==

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Primeira noite: dia 4 de março de 2011 (sexta-feira)
Local: Sambódromo
Horário: a partir das 21 horas
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1- Unidos do Peruche
Samba-Enredo: “Abram-se as cortinas! O espetáculo vai começar. 100 anos de Theatro Municipal de São Paulo. A Peruche vai apresentar! Bravo! Bravíssimo!”

2- Tom Maior
Samba-Enredo: “Salve salve São Bernardo, pedaço do meu Brasil – Terra mãe dos Paulistas”

3- Acadêmicos do Tucuruvi
Samba-Enredo: “Oxente, o que seria da gente sem essa gente? São Paulo, a capital do nordeste!”

4- Rosas de Ouro
Samba-Enredo: “Abre-te Sésamo, a senha da sorte”

5- Mancha Verde
Samba-Enredo: “Uma idéia de Gênio”

6- Vai-Vai
Samba-Enredo: “A Música Venceu”

7- Pérola Negra
Samba-Enredo: “Abraão, o patriarca da fé”

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Segunda noite: dia 5 de março (sábado)
Local: Sambódromo
Horário: a partir das 21 horas
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1- Nenê da Vila Matilde
Samba-Enredo: “Salis Sapientiae - Uma história do Mundo”

2- Águia de Ouro
Samba-Enredo: “Com todo o Gás! A Águia de Ouro é fogo!”

3- Mocidade Alegre
Samba-Enredo: “Carrossel das ilusões”

4- Unidos de Vila Maria
Samba-Enredo: “Amazonas Manaus em cena”

5- X-9 Paulistana
Samba-Enredo: “De eterna criança a embaixador da esperança... Renato Aragão, Didi trapalhão!”

6- Gaviões da Fiel
Samba-Enredo: ““Do mar das pérolas e das areias do deserto à cidade do futuro -- Dubai, o sonho do Rei Maktoum”

7- Império da Casa Verde
Samba-Enredo: “Samba sabor cerveja. Admirada a milênios, a mais nova sensação nacional”


== ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO ==

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Primeira noite: dia 6 de março de 2011 (domingo)
Local: Marquês de Sapucaí
Horário: a partir das 21 horas
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1 - São Clemente
Samba-Enredo: “O seu, o meu, o nosso Rio, abençoado por Deus e bonito por natureza”

2 - Imperatriz Leopoldinense
Samba-Enredo: “A Imperatriz adverte: Sambar faz bem à saúde”

3 - Portela
Samba-Enredo: “Rio, azul da cor do mar”

4 - Unidos da Tijuca
Samba-Enredo: “Esta Noite Levarei Sua Alma”

5 - Vila Isabel
Samba-Enredo: “ Mitos e Histórias Entrelaçadas Pelos Fios de Cabelo”

6 - Estação Primeira de Mangueira
Samba-Enredo: “O filho fiel, sempre Mangueira”
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Segunda noite: dia 7 de março de 2011 (segunda-feira)
Local: Marquês de Sapucaí
Horário: a partir das 21 horas
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1 - União da Ilha
Samba-Enredo: “O Mistério da Vida”

2 - Acadêmicos do Salgueiro
Samba-Enredo: “Salgueiro apresenta: O Rio no cinema”

3 - Mocidade Alegre de Padre Miguel
Samba-Enredo: “ Parábola dos Divinos Semeadores””

4 - Grande Rio
Samba-Enredo: “Y-JURERÊ MIRIM – A Encantador Ilha das Bruxas (Um conto de Cascaes)”

5 - Porto da Pedra
Samba-Enredo: “O sonho sempre vem pra quem sonhar”

6 - Beija-Flor
Samba-Enredo: “A Simplicidade de um Rei”










segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Carnaval 2011 - Parte 1


A História do Carnaval


OLHA O CARNAVAL AÍ, GENTE!!!

O Brasil é conhecido como o "país do carnaval" e, como bons brasileiros, devemos saber um pouco sobre essa festa que contagia muita gente daqui e de diversas partes do mundo.


A HISTÓRIA DO CARNAVAL

O carnaval é uma festa popular muito antiga e, por isso, não se sabe
a origem exata dessa comemoração. O que se sabe é que essa tradição vem sendo transmitida de geração a geração há muitos séculos.
Quem trouxe o carnaval ao Brasil foram os portugueses, por volta de 1750. Nessa época, a festa era chamada de entrudo, palavra que vem do latim introitu e significa entrada, pois a comemoração começava na entrada (início) da Quaresma.
Mais tarde, surgiram as máscaras, as fantasias e as marchinhas. A serpentina (de origem francesa) e o confete (de origem espanhola) que enfeitam os bailes de salão chegaram ao Brasil em 1892.
Algumas fantasias, como as de Pierrô, Colombina, Arlequim e Rei Momo são bastante tradicionais, principalmente nos bailes de salão. Mas, mesmo com todo o sucesso desses bailes, o carnaval de rua é cada vez mais procurado e ainda preserva parte do folclore brasileiro.




CARNAVAL DE RUA

Desde o início do carnaval brasileiro, muitas pessoas o comemoram nas ruas. Foram assim que apareceram os blocos e os cordões, grupos que cantavam músicas próprias e que deram origem às escolas de samba.
Hoje, nos estados da Região Nordeste, o carnaval de rua reúne uma multidão de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.
Cada estado tem sua maneira de festejar. Na Bahia, por exemplo, a grande atração são os trios elétricos e, em Pernambuco, danças tradicionais como o frevo e o maracatu fazem a festa de adultos e crianças.






O CARNAVAL BRASILEIRO

O primeiro carnaval brasileiro, segundo os historiadores, aconteceu em 1641. O governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá Benevides, determinou que se dedicasse uma semana de festa para homenagear a coroação de D. João IV. O povo adorou a ideia.
No início, o carnaval era animado com canções portuguesas, como as quadrilhas. Depois, vieram a polca e os ritmos do carnaval italiano. Só em 1870 é que surgiu uma música tipicamente brasileira, o maxixe, e a primeira canção carnavalesca do país: E viva Zé Pereira.
Uma tradição do carnaval eram as brigas com ovos, limões, água e farinha, já cultivada em outros países. Na época da Proclamação da Independência, eram comuns essas batalhas. Até as orgulhosas senhoritas da alta sociedade participavam. Das varandas das casas, moças vistosas jogavam ovos e água nas pessoas que passavam na rua.


O SAMBA


O samba tem origem em antigos ritmos trazidos pelos escravos africanos para o Brasil. Afirma-se que a palavra samba vem de semba, que significa umbigada ou união do baixo ventre em dialeto africano. No século XIX, esses ritmos africanos sofreram a influência da polca, da habanera, do maxixe e do choro. A arte do samba chegou ao Rio de Janeiro com as baianas que ali foram viver.

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Quer conhece todos os detalhes do Carnaval no Brasil, acesse o link abaixo, que é muuuito bacana!

http://http://veja.abril.com.br/cronologia/carnaval/index.html


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Os vestidinhos do Oscar






And the Oscar goes to...

Em sua opinião qual vestido merecia ganhar o Oscar?...rsrsrs...

Eu amei o pretinho da Camila Alves!

XXXX

Ana Paola

sábado, 26 de fevereiro de 2011

OSCAR 2011


Como todo mundo sabe, sou uma cinéfila de carteirrinha!! A-D-O-R-O filmes! Gosto muito também de assistir às Cerimônias do Oscar e do Globo de Ouro ( aproveito para abastecer minha pasta de fotos de vestidinhos fashions...)

Amanhã será o OSCAR 2011 e como estou apaixonada pelo filme O DISCURSO DO REI, resolvi postar aqui algumas curiosidades sobre esse prêmio e sobre o meu filme favorito! Confesso que dos dez filmes indicados assisti somente 6: O discurso do Rei, A rede social, Bravura Indõmita, A origem, Toy Story 3 e O Cisne Negro. Gostei de todos, mas o Discurso do Rei é o meu peferido... Não posso deixar de falar que Toy Story 3 é maravilhoso! Chorei, chorei, chorei... Ninguém pode deixar de assisti-lo.

Leia sobre o OSCAR e se deliciem com as curiosidades... Vale a pena!

Beijocas,

Ana Paola


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O Oscar


O Oscar é um prêmio entregue anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, fundada em Los Angeles, Califórnia, em 11 de maio de 1927. São entregues anualmente pela Academia,[1] em reconhecimento à excelência de profissionais da indústria cinematográfica, como diretores, atores e roteiristas. A cerimônia formal na qual os prêmios são entregues, é uma das mais importantes do mundo. É também a mais antiga cerimônia de premiação na mídia e muitas outras, como o Grammy, Emmy e Globo de Ouro, foram inspiradas no Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi concebida por Louis B. Mayer, um dos fundadores da Metro-Goldwyn-Mayer.

A 1ª Entrega dos Prêmio da Academia aconteceu em 16 de maio de 1929, no Hotel Roosevelt em Hollywood, para honrar as realizações cinematográficas mais prominentes de 1927 e 1928. A cerimônia foi apresentada pelo ator Douglas Fairbanks e pelo diretor William C. DeMille. A 82ª Cerimônia do Oscar, honrando o melhor do cinema em 2009, foi realizada no dia 7 de março de 2010 no Teatro Kodak em Hollywood, apresentada pelos comediantes Steve Martin e Alec Baldwin.[2]

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Curiosidades

-O maior número de pessoas citadas no agradecimento feito após ganharem a estatueta do Oscar ocorreu na cerimônia de 1947, quando Olivia de Havilland ganhou o seu prêmio como melhor atriz pelo desempenho no filme de 1946 Só resta uma lágrima, e agradeceu a 27 pessoas.
-O valor de um Oscar pode ser faraônico. Num leilão em 1993, a estatueta ganha pela atriz inglesa Vivien Leigh em 1940, como melhor atriz pelo filme ...E o vento levou, foi arrematada por 562 mil dólares.
-Em toda a história da premiação, houve apenas dois empates: em 1933 Wallace Beery (The Champ) e Fredric March (O Médico e o Monstro) dividiram o prêmio de melhor ator. Em 1969 foi a vez de Barbra Streisand (Funny Girl) e Katharine Hepburn (O Leão no Inverno) dividirem o de melhor atriz. Na época, era considerado empate um resultado que desse uma diferença de até três votos entre os mais votados. Hoje, o empate se tornou muito mais difícil porque o número de votos precisa ser rigorosamente igual.
-Walt Disney tem o maior número de indicações ao Oscar de todos o tempos: 64.
-A trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis é a única franquia a receber simultaneamente o prêmio Oscar de Melhores Efeitos Visuais.
-Dois grandes atores já recusaram o prêmio desejado por tantos: George C. Scott e Marlon Brando. Scott, premiado por Patton, avisou antes que não aceitaria se ganhasse, porque não acreditava em competição entre atores. Ganhou assim mesmo e não aceitou receber. Brando, que já havia sido premiado em 1955 por Sindicato de Ladrões e aceitou, mandou uma índia de nome Sacheen Little Feather representá-lo na entrega dos prêmios de 1973, que lhe deu o segundo Oscar por O Poderoso Chefão. Sacheen subiu ao palco na hora do anúncio da vitória de Brando – feito por Liv Ullman e pelo então novo 007, Roger Moore - recusou o prêmio em nome dele e enfureceu a platéia e o público televisivo, com um discurso escrito pelo ator contra a opressão sofrida pelo índio norte-americano. Tempos depois, descobriu-se que a "índia" era na verdade uma dançarina do Texas que acabou posando para a revista Playboy.
-A mais jovem vencedora de um Oscar foi a pequena Tatum O'Neal, filha do ator Ryan O'Neal, que aos dez anos recebeu o premio como atriz coadjuvante no filme Lua de Papel, de 1974. A segunda mais jovem, a canadense Anna Paquin, só pôde assistir ao próprio filme cinco anos após sua produção. O filme O Piano, em que ela ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante, era proibido para menores de dezesseis anos e ela só tinha onze.
-A atriz Meryl Streep é a recordista de indicações ao prêmio, com 16 no total, desde 1979. Venceu duas vezes: como melhor atriz coadjuvante por Kramer versus Kramer, em 1980, e como melhor atriz por A Escolha de Sofia, em 1983.
Ben-Hur, Titanic e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, são os filmes que mais conquistaram prêmios, 11 estatuetas cada um.
-A trilogia O Senhor dos Anéis foi a franquia mais prestigiada pela Academia: foram 17 prêmios Oscar em 30 indicações.
-Uma inserção de comercial de televisão de trinta segundos na rede de TV ABC, transmissora da festa, em rede nacional durante a entrega do Oscar, pode custar 220 mil dólares.
-Tornam-se eleitores do Oscar todos aqueles profissionais de cinema que tenham ao menos sido indicados uma vez para alguns de seus prêmios. Entre os poucos brasileiros habilitados para votarem estão a atriz Fernanda Montenegro e os cineastas Walter Salles, Bruno Barreto e Fernando Meirelles.
-O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei é o primeiro, e até hoje, o único filme de fantasia da história a receber um prêmio Oscar de Melhor Filme.
-Na categoria de melhor "filme de língua estrangeira," apenas um país latino-americano já conseguiu uma estatueta, por duas vezes: a Argentina, com A História Oficial, em 1986, e El secreto de sus ojos, em 2010. A Itália e a França dividem a liderança nesta categoria: doze vitórias cada.
-A categoria "Melhor Filme de Língua Estrangeira" é freqüentemente referida por "Melhor Filme Estrangeiro" que é uma categoria inexistente. O Oscar de melhor filme de língua estrangeira não vai para o país da língua falada no filme, mas para o país da nacionalidade do diretor do filme—embora a Língua deste filme tenha que ser estrangeira ao Inglês. Aliás, até 1955 a Academia presenteava o Oscar só aos filmes de língua estrangeira que eram feitos nos EUA. Em resumo, não é o filme que precisa ser de direção estrangeira para este ganhar o prêmio, mas a Língua do filme é que tem que ser estrangeira para o filme concorrer ao prêmio e quem ganha o Oscar não é o país da nacionalidade da língua, nem aonde o filme é rodado, ou o país da nacionalidade da producão do filme, mas o diretor do filme.
-Alguns dos maiores ícones da história do cinema jamais conseguiram ganhar um Oscar por um dos seus filmes. Os casos mais notáveis entre eles são os de Richard Burton, Stanley Kubrick, Alfred Hitchcock, Kirk Douglas que recebeu um Oscar honorável das mãos de seus filhos incluindo Michael Douglas em 1996 e até o gênio Charles Chaplin, que também ganhou um honorário em 1972, aos 82 anos de idade.
-A pessoa mais jovem a ser indicada a um óscar dentre todas as categorias foi Justin Henry, indicado na categoria melhor ator coadjuvante aos 8 anos de idade.
-Os únicos filmes vencedores do Oscar de melhor filme a levar apenas uma estatueta foram The Broadway Melody, Mutiny on the Bounty e Grand Hotel, sendo que este último não foi indicado a mais nenhuma categoria.
-Em toda a história, apenas duas pessoas receberam um Oscar póstumo: Peter Finch, por Rede de Intrigas, em 1976, e Heath Ledger, por O Cavaleiro das Trevas, em 2009. Outros cinco atores falecidos receberam indicação: Spencer Tracy, Massimo Troisi, Ralph Richardson, Jeanne Eagels e James Dean.
-Apenas 3 filmes receberam os cinco principais prêmios da Academia - Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Roteiro (Adaptado ou Original), Melhor Diretor e Melhor Filme - são eles: Aconteceu Naquela Noite, em 1934, Um Estranho no Ninho, em 1975 e O Silêncio dos Inocentes, em 1990.
-"Lose Yourself", música do cantor norte-americano Eminem, foi o primeiro rap a vencer o Oscar de melhor canção, em 2003. Eminem, contudo, irritado com produção do evento, que pediu ao rapper para criar uma versão "light" da música, enviou o seu produtor Luis Resto para receber a estatueta, enquanto ele mesmo ficou sentado em sua cadeira no evento.
-No mesmo ano da indicação e vitória de Eminem, Caetano Veloso se tornou o primeiro brasileiro a se apresentar em uma cerimônia do Oscar. O cantor baiano interpretou a música Burn it Blue, tema do filme "Frida", canção esta que foi indicada ao Oscar, mas derrotada. O vencedor do Oscar de melhor roteiro original, "Fale com Ela", de Almodóvar, também contava com Caetano, que cantou uma música em uma cena do filme.
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O Discurso do Rei


Sinopse

Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).






quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Férias 2011 - Parte VII

Quando fui à Paris em 1995 não consegui visitar o Louvre. Agora, em 2011, era a minha prioridade... E não há o que comentar: É Fantástico!

Antes de fazer um tour pelo Louvre com as minhas fotos, saiba um pouco sobre esse museu:


O Museu do Louvre (Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico).

É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente.

O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux.

É sem dúvida o museu mais visitado do mundo em 2007 teve 8,3 milhões de visitantes, em 2009 com 8,5 milhões[3]

http://http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Louvre






Agora o Museu do Louvre sob o olhar do meu irmão, com as fotos tiradas por ele...