sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


Estudar


Maria Fernanda Melgaço Almeida

Estudar para quê
irei te contar.
É para aprender.

Estudar para ler,
escrever
e para entender,

entender o que
a vida quer dizer
e o que é viver.



Queridos alunos,


Quarta-feira retornaremos às aulas!

Até lá!

Que Deus ilumine o nosso ano!

Beijocas,

Paola

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

6 de Janeiro - Dia de Reis


No dia 06 de janeiro comemora-se o dia de Reis, que na tradição cristã foi o dia em que os três reis magos levaram presentes a Jesus Cristo.
Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos.
Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. A mirra é um arbusto originário desse país, onde é extraída uma resina para preparação de medicamentos.
O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade. Os incensos são queimados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantando insetos e energias negativas, além de representar a fé, a espiritualidade.
Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.
Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino.
A folia de reis é de origem portuguesa e foi trazida para o Brasil por esses povos na época da colonização.
Durante os festejos, os grupos saem caminhando pelas ruas das cidades, levando as bênçãos do menino para as pessoas que os recebem. É tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto.
Os integrantes do grupo da folia de reis são: mestre, contramestre, donos de conhecimentos sobre a festa, músicos e tocadores, além dos três reis magos e do palhaço, que dá o ar de animação à festa, fazendo a proteção do menino Jesus contra os soldados de Herodes, que queriam matá-lo. Além desses personagens, os foliões dão o toque especial, seguindo o cortejo.
Uma tradição bem diferente da nossa acontece na Espanha, onde as crianças deixam sapatos nas janelas, cheios de capim ou ervas, a fim de alimentar os camelos dos Reis Magos. Contam as lendas que em troca, os reis magos deixam doces e guloseimas para as crianças.
Em alguns países fazem a comemoração repartindo o Bolo Rei, que tem uma fava no meio da massa. A pessoa que for contemplada com a fava deve oferecer o bolo no ano seguinte.
Na Itália a comemoração recebe o nome de Befana, uma bruxa boa que oferece presentes às crianças. No país não existe a tradição de se presentear no dia 25 de dezembro, mas no dia 06 de janeiro, dia de reis.
O dia de reis é tão importante na Europa que se tornou feriado em todo o continente.


Por Jussara de BarrosGraduada em PedagogiaEquipe Brasil Escola

sábado, 2 de janeiro de 2010

Feliz 2010!


Olá! Feliz 2010!


Para começar o ano, um texto de uma poetisa mineira que eu adoro!


Beijos,

Paola



EU JÁ ESCUTO TEUS SINAIS


(Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais, canta o poeta Alceu Valença. )

Mas quem vem?

Será o vento?

O vento não precisa de portas para entrar. Bastam frestas, minúsculos espaços, bastam falhas na construção, e ele entra. E quem vem quer ser atendido, pois se faz anunciar. Dá sinais de proximidade.

Será a primavera?

Essa se anuncia. Dá sinais. O tempo muda, cria-se um zumbido no ar, um cheiro bom se forma no espaço. Pode ser a primavera.

Ou quem sabe é o frio! Também provoca mudanças na sua anunciação. Há mudanças no clima, venta diferente, a gente sabe que ele vai chegar.

Mas o anúncio de quem vem e dá sinais audíveis e sensíveis é mais contundente. Mais forte. Tem anunciadores como João batista, que falava que não era digno de amarrar suas sandálias. As sandálias de quem estava vindo.

Quem vem lá? A questão de saber se torna muito particular. A questão de saber o que ou quem sinaliza a chegada.

Tomo então uma atitude. Sigo meu encantamento e qual o pé de ipê amarelo me desfaço de todas as folhas. Fico livre de todo peso e de todo enfeite. Acredito, de todo coração, na chegada da esperança. Os sinais que detecto são irrefutáveis: a brisa suave que bateu no meu rosto no meio da tarde quente, o lago de Furnas que minha irmã pintou na parede da coberta, a visita de minha mãe que não sai de casa para nada, os sorrisos dos meus netos, as luzinhas com que rodeei toda a área da casa, o presepe montado logo na porta de entrada, os abraços dos amores e amigos.

Todo ano a esperança renasce, no advento do nascimento do Menino.

E, como sempre, meu coração está de portas abertas para deixá-la entrar.

Comecei citando um poeta e termino com outro. Agora, é Manoel Bandeira que canta para o amigo Menino: Amigo, seja benvindo. A casa é sua. Não faça cerimônia. Vá pedindo, vá entrando. Faça seu o que tenho de meu. E mais a Divina Graça. Amigo, seja benvindo.

Seja benvindo, Menino.

Seja benvinda, Esperança.

(HILA FLÁVIA)